Segundo Levinas em Husserl encontra-se o paradigma do pensar da tradição filosófica que concebe a consciência como intentional, activa e teórica, determinando o objecto perante o qual se encontra, dando-lhe sentido. Para Levinas, ao contrário, o eu perante o Outro revela-se como sendo essencialmente passividade, subordinado a ele a quem tem de responder e recebendo dele sentido. Apesar desta oposição Levinas considera-se seguidor do espfrito e da letra da fenomenologia. /// Selon Levinas, on trouve chez Husserl le paradigme du penser (...) de la tradition philosophique qui conçoit la conscience comme intentionelle, active et théorique, déterminant l'objet face auquel elle se trouve et lui donnant sens. Pour Levinas, au contraire, le moi devant l'Autre se révèle comme etant essentiellement passivité; il est subordonné à l'Autre, dont il doit répondre et il reçoit sens de lui. Malgré cette opposition, Levinas se considere comme adhérant à l'esprit et à lettre de la phénoménologie. /// According to Levinas, Husserls thought exemplifies the paradigm on the philosophical tradition's tendency to conceive the conscience as intentional, active, and theoretical; the conscience determines the object that it encounters before it by giving the object a sense. For Levinas, on the contrary, the "I" that encounters the "Other" is essentialy passive, for the "I" is in a relation of subordination to the "Other" and receives his sense from this very relation. But, in spite this opposition Husserl's position, Levinas considers himself a follower of the spirit and letter of phenomenology. (shrink)